Publicado em 10 out 2023

A Qualidade do ar em ambientes não residenciais climatizados artificialmente

Redação

Um ambiente climatizado artificialmente é um espaço fisicamente determinado e caracterizado por dimensões e instalações próprias, submetido ao processo de condicionamento de ar, por meio de equipamentos, sendo que o ambiente de uso não residencial seria um espaço fisicamente determinado e utilizado por pessoas para finalidades que não caracterizam moradia e o de uso residencial é uma construção única completa e independente que fornece ambientes para morar, dormir, cozinhar e uso sanitário para uma ou mais pessoas. Dessa forma, a qualidade do ar de interiores é função da qualidade do ar exterior e da presença e intensidade das fontes internas de poluentes e da capacidade do sistema de condicionamento de ar em manter a concentração destes poluentes em nível aceitável. Os parâmetros normativos para poluentes para a qualidade do ar se aplicam também a ambientes internos não climatizados, sendo importante atentar para o devido controle da higienização manutenção adequada das superfícies rígidas ou porosas nas áreas internas do local em conformidade com os parâmetros e orientações das normas e legislações locais vigentes. Na ausência de um plano de higienização e manutenção adequada, as superfícies rígidas ou porosas de mobílias, livros, itens de decoração, cadeiras, tapetes, carpetes, paredes de gesso, entre outros podem ser importantes fontes de instalação e proliferação de vetores microbiológicos que afetam a qualidade do ar interior. Por isso, existem padrões normativos referenciais de qualidade do ar interior em ambientes não residenciais climatizados artificialmente e os valores máximos para contaminações biológicas e químicas e parâmetros físicos do ar interior relacionados às fontes contaminantes de naturezas biológica, química e física, estando disponíveis os métodos analíticos para realizar as avaliações e as recomendações para o controle e para a implementação de um programa de gestão da qualidade do ar interno. Isso se aplica aos ambientes não residenciais climatizados artificialmente já existentes e aqueles a serem instalados, e para os ambientes climatizados de uso restrito, com requisitos especiais.

Da Redação – 

A avaliação e o controle da qualidade do ar interior devem seguir os métodos referenciados ou equivalentes técnica e legalmente, além dos requisitos mínimos para monitoramento tanto por amostradores ou por medição direta de forma contínua ou em intervalos específicos em função do método e do agente contaminante. As medições e coletas devem ser realizadas com equipamentos e amostradores calibrados em laboratório acreditado assim como os processos de análise química e biológica devem ser realizados por laboratório próprio, conveniado ou subcontratado desde que acreditado conforme a NBR ISO IEC 17025.

Os instrumentos, sensores, transdutores, sistemas de medição e equipamentos devem ser verificados e ajustados periodicamente com uso de padrões rastreáveis por laboratórios acreditados. Em caso de avaliações ou medições pontuais, o valor máximo aceitável dos padrões referenciais não pode ser excedido. Os padrões referenciais adotados complementam as medidas básicas definidas para efeito de reconhecimento, avaliação e controle da qualidade do ar interior nos ambientes climatizados, podendo, então, assim, subsidiar...

Artigo atualizado em 28/09/2023 03:12.

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