O autismo não verbal desafia as famílias e educadores, e exige estratégias inclusivas
Redação
A comunicação alternativa e a intervenção precoce são essenciais para o desenvolvimento de crianças que não utilizam a fala. Deve-se entender os desafios enfrentados por famílias e escolas no atendimento a crianças com autismo não verbal. As ferramentas como comunicação alternativa, PECS, recursos visuais e trabalho multidisciplinar podem promover os avanços significativos, mesmo sem o uso da fala.

Mara Duarte –
A ausência de linguagem verbal em crianças com transtorno do espectro autista (TEA) representa um dos maiores desafios para famílias, educadores e profissionais da saúde. Sem o uso da fala, essas crianças enfrentam barreiras significativas na expressão de necessidades, emoções e desejos, o que pode impactar seu desenvolvimento social e cognitivo.
No entanto, com estratégias adequadas e apoio multidisciplinar, é possível promover avanços significativos na comunicação e na qualidade de vida desses indivíduos. Segundo um estudo do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), cerca de 25% a 30% das crianças diagnosticadas com autismo são consideradas não verbais ou minimamente verbais.
Isso representa um universo expressivo de alunos que demandam atenção especializada e metodologias que respeitem seu tempo e suas formas particulares de interação com o mundo. Por isso, deve-se enfatizar a importância de reconhecer as potencialidades dessas crianças.
O fato de uma criança ser não verbal não significa que ela não tenha nada a dizer. Muitas vezes, elas possuem uma compreensão aguçada do ambie...