Publicado em 07 fev 2023

As especificações normativas para os comutadores de derivação

Redação

O comutador de derivação é um elemento do transformador utilizado para variar a relação de transformação e regular a tensão de saída do equipamento, em níveis usuais de redes secundárias e o comutador de derivações em carga é um dispositivo para alterar as derivações de um enrolamento adequado para operação enquanto o transformador está energizado, em vazio ou em carga. O comutador de derivações desenergizado é um dispositivo para alterar as derivações de um enrolamento, adequado para operação apenas quando o transformador está desenergizado. Estes equipamentos alteram os pontos de ligação aos enrolamentos do transformador de acordo com a posição que o operador fixa o comutador de derivações, fazendo com que utilizemos mais ou menos bobinas, isso causa a variação de tensão para que ela tenha uma saída adequada. Existem diferentes tipos de comutadores, e cada um deles possui um sistema de comutação, podendo ser por barras, através do posicionamento de chapas metálicas nos terminais, pode ser por uma engrenagem linear com posições pré estabelecidas ou até um sistema rotativo também com posições definidas. Os transformadores provêm de um comutador de derivações para variar a relação entre o número de enrolamentos do primário e secundário através de uma chave. Usualmente o fabricante entrega o equipamento regulado na primeira posição, ficando a cargo do instalador a verificação da tensão no ponto de entrada da concessionária e realizar a mudança do comutador de derivações, se necessário, visando manter a saída em um nível constante mais próximo da referência. Desta forma, quando houver alguma anormalidade na rede da concessionária em que seja necessário ajustar a tensão, uma comutação de derivação poderá ser feita, com o equipamento sempre desenergizado, para proteger os equipamentos ligados à rede. A perfeita instalação, ou seja, a identificação precisa da tensão de entrada e o comutador ajustado em coerência garante a eficiência do equipamento, reduzindo significativamente a recorrência de manutenções ou possíveis substituições em decorrência de queimas inesperadas dos transformadores. Então, fica claro que o comutador de derivações é um elemento de extrema importância não apenas para a segurança com a regulação de tensão, mas também como economia através da redução na manutenção dos equipamentos ligados à rede. Existem as especificações normativas e os ensaios para os comutadores de derivação em carga de ambos os tipos, resistor e reator, comutadores de derivação desenergizado e os seus mecanismos de acionamento.

Da Redação – 

A energia elétrica é única porque deve ser constantemente produzida a uma taxa que atenda à demanda instantânea. Como resultado, os transformadores devem se adaptar às condições que mudam rapidamente nas redes elétricas, regulando sua saída de tensão. Os transformadores transferem eficientemente energia elétrica de um circuito para outro por meio de indução magnética. Cada fase de um transformador é composta por dois enrolamentos de bobina separados e enrolados em um núcleo comum.

A maneira mais fácil de alterar a saída de um transformador é alterando sua tensão de entrada ou alterando o número de voltas nos enrolamentos. As chaves do comutador fornecem um meio externo para realizar esse ajuste de tensão. Muitos transformadores elétricos são equipados com um comutador de derivação operado manualmente no enrolamento de alta tensão. Essa chave permite que os operadores alterem o número de voltas no enrolamento de alta tensão com base na entrada do sistema conectado.

Como o nome desenergizado indica, esses ajustes de tensão só podem ser feitos quando os enrolamentos do transformador são isolados porque a...

Artigo atualizado em 07/02/2023 04:44.

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