O desenvolvimento de normas técnicas para as micro, pequenas e médias empresas

Redação

Um estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que, este ano, sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios. O estudo foi feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De janeiro a maio, o Brasil criou 865.360 empregos formais. Desses, 594.213 foram por MPE, o que representa 69%. Dessa forma, é importante que as visões das micro, pequenas e médias empresas (MPE) sejam suficientementeconsideradas durante o desenvolvimento de normas e que elas sejam voltadas para a produção em larga escala ou em massa não sejam muito caras e complexas para as MPE implementarem. Assim, as MPE podem se beneficiar das normas, porém podem ter uma posição mais fraca em seu mercado, devido à sua dependência de concorrentes maiores, fornecedores ou clientes, ou podem ter que se adaptar às soluções existentes no mercado. As MPE estão presentes na maioria dos setores. Assim como outros usuários, as MPE se beneficiam da expertise técnica das normas na elaboração das quais podem não estar presentes. No entanto, também às vezes há vantagens de serem pequenas, pois elas podem se adaptar rapidamente, podem ser mais flexíveis e podem ter uma sobrecarga menor. Além disso, se as normas levassem em consideração a perspectiva das PME, benefícios consideráveis seriam acumulados a todas as partes interessadas envolvidas na normalização. Há um guia que fornece as orientações e as recomendações aos desenvolvedores de normas sobre as necessidades das MPE, a fim de evitar a exclusão delas do mercado e a distorção da concorrência justa.