O novo CEO transitará entre os algoritmos, a cultura digital e o peso da reinvenção pessoal
Redação
No mundo atual, não basta mais liderar com visão estratégica e fluência em números. O chief executive officer (CEO) do presente e do futuro precisa transitar entre o mundo dos dados e o das pessoas com a mesma naturalidade com que articula resultados trimestrais, dando origem ao chief exponential officer.

Alessandro Buonopane –
Não basta mais liderar com visão estratégica e fluência em números. O CEO do presente e, sobretudo do futuro, precisa transitar entre o mundo dos dados e o das pessoas com a mesma naturalidade com que articula resultados trimestrais. Se antes era suficiente compreender cenários de negócios, hoje o executivo máximo de uma organização precisa dominar a lógica dos algoritmos, entender a ética por trás da inteligência artificial (IA) e, acima de tudo, assumir pessoalmente a responsabilidade por transformar sua empresa – e a si mesmo.
A chamada reinvenção do CEO não é uma metáfora: é uma exigência concreta. De acordo com um levantamento global, 72% dos líderes acreditam que suas empresas não serão viáveis economicamente na próxima década se não forem reinventadas. E não há reinvenção institucional sem transformação pessoal.
A reinvenção corporativa exige, antes de tudo, a reinvenção pessoal da liderança. O CEO moderno precisa equilibrar a otimização de custos, reinventar modelos de negócios e liderar a transformação tecnológica, tudo isso enquanto constrói confiança com stakeholders e entrega val...