Publicado em 10 ago 2021

Os riscos das graxas lubrificantes que liberam óleo durante a armazenagem

Redação

Uma grande parte dos lubrificantes consumidos são constituídos por graxas que são fabricadas com aditivos e óleos minerais, sintéticos ou com misturas entre óleos sintéticos e minerais, incorporados em uma formulação com espessantes como o sabão. A função do sabão é reter em suas fibras o óleo que exercerá a ação lubrificante e ele devem se manter coeso pela atração entre suas fibras o que dá à graxa sua característica mais importante que é a consistência ou sua resistência à penetração. Na graxa, submetida ao trabalho, o lubrificante perde parcialmente esta consistência e flui. Quando a força que provocou esta perda de consistência cessa, as fibras do sabão voltam a se reagrupar, formando novamente a trama original, restituindo à graxa à mesma consistência inicial. O sabão usado nas graxas é obtido através da reação química chamada saponificação. Um ácido graxo pode ser sebo, reagindo com um produto alcalino como cal virgem ou soda cáustica. O sabão que é o espessador controla a resistência à água, a qualidade para altas temperaturas, a resistência e de composição por uso continuado e a capacidade de a graxa permanecer no local a que foi destinada. A quantidade de sabão em uma graxa pode variar de 3% a 50%, dependendo do produto. Dessa forma, o produto final deve ter consistência bastante uniforme. Diferente de mancais lubrificados por óleo que, em geral, apresentam circulação do fluido, as graxas devem possuir uma formulação capaz de suprir aditivos e óleos na área de contato. Portanto, outros parâmetros da graxa devem ser considerados como relevantes além da viscosidade do óleo básico a fim de garantir uma lubrificação apropriada entre cada intervalo. O grau de consistência do National Lubricating Grease Institute (NLGI) pode ser correlacionado e classificado conforme os resultados do teste de penetração trabalhada ou não. Estes resultados são importantes para avaliação do espessante e da formulação da graxa. Deve-se conhecer o método para determinação da tendência de a graxa lubrificante liberar óleo durante a armazenagem em recipientes parcial ou totalmente cheios.

Da Redação – 

A propriedade física mais importante de uma graxa lubrificante é a sua consistência, que é análoga à viscosidade de um líquido. Isso é determinado por um teste de indentação no qual um cone de metal pesado pode afundar na graxa por um tempo especificado. A profundidade em que o cone penetra, em décimos de milímetros, é uma medida da consistência. Há uma escala amplamente aceita, a do National Lubricating Grease Institute (NLGI), que relaciona a penetração a um número de consistência.

O teste de penetração é usado principalmente para controlar a fabricação e classificar as graxas e é, dentro de certos limites, um guia para a seleção. As penetrações são frequentemente qualificadas pelos termos trabalhado e não trabalhado. Como as graxas são tixotrópicas, isto é, amolecem como resultado do cisalhamento, mas endurecem novamente após o cisalhamento ter parado, a penetração trabalhada para uma determinada graxa pode ser apreciavelmente maior do que a penetração não trabalhada.

A diferença entre esses dois valores pode ser um guia útil para a seleção de graxas para as condições de operação que envolvem muita...

Artigo atualizado em 10/08/2021 05:33.

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