Publicado em 08 dez 2020

A aceleração e a consolidação da agenda da sustentabilidade

Redação

A agenda Ambiental, Social e Governança (ASG) é inadiável e não está atrelada apenas à execução de corretas políticas públicas, mas também à responsabilidade dos setores produtivos e da sociedade. A médio e a longo prazo, quem não estiver inserido nessas tendências ficará fora do mercado. É importante que todos adotem boas práticas e as disseminem. Deve-se comunicar com transparência à sociedade a qualidade dos produtos, origem das matérias-primas e correção das relações trabalhistas, para que as pessoas tenham consciência das transformações.

Fernando Valente Pimentel – 

As exigências inerentes aos princípios de ASG (Ambiental, Social e Governança) vêm ganhando peso até mesmo como fator de decisão para investimentos. Globalmente, segundo dados da XP, mais de 30 trilhões de dólares em ativos sob gestão são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis. Somente na Europa, são 14,1 trilhões, equivalentes a mais de 50% do total do continente. Nos Estados Unidos, 25%.

Tal movimento, que tem crescido de maneira mais consistente nesta pandemia, vem sendo paulatinamente observado há pelo menos quatro décadas. Um dos marcos dessa pauta foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro há quase 30 anos. Seguiram-se as periódicas conferências do clima, o acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

No entanto, por numerosas razões, como divergências quanto ao comprometimento e investimentos de cada país, a civilização ainda não conseguiu conter as mudanças climáticas, a emissão de carbono e de gases de efeito-estufa, devastação de biomas e ecossistemas e as de...

Artigo atualizado em 08/12/2020 05:30.

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