Publicado em 19 abr 2022

Como a saída de funcionários pode se tornar um pesadelo para TI

Redação

Muitas empresas são boas em desativar o acesso a serviços internos, mas falham quando se trata de serviços de terceiros, onde recursos compartilhados, como credenciais e até chaves de API não são alteradas -- o que significa que esse funcionário acaba ficando com o acesso privilegiado naquele sistema. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre os meses de abril e junho de 2021 apontou que ao menos 42% dos eventos de ex-filtrados ou expostos se originaram a partir de vazamentos via USB.

 

Carlos Rodrigues – 

Você já deve ter ouvido falar em um fenômeno recente e pós-pandêmico que a mídia internacional tem chamado de a grande resignação e que também acontece no Brasil. Estudos apontam que, no último ano, houve um aumento de 15% nos pedidos de demissão voluntária. Por que esse movimento social pode se tornar um grande risco, principalmente no que tange à segurança das informações?

A saída de um indivíduo expõe o atual empregador ao risco. Isso é muito real e as empresas sofrem com consequências que envolvem o tráfego de dados privilegiados e a espionagem industrial. E isso acontece porque ninguém, de fato, está atento ao processo de offboarding de um funcionário.

No ano passado, duas empresas norte-americanas trocaram acusações que envolviam justamente a migração de vários dados de uma empresa para outra. Um desses funcionários, um diretor que migrou de uma empresa para outra, admitiu ter levado em um USB dados sobre a antiga empresa, bem como ter enviado informações relevantes por e-mail.

Exemplos não faltam sobre roubo de dados -- agora imagine, com o número alto de saídas e movimentações -- c...

Artigo atualizado em 19/04/2022 05:36.

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Facilitando o acesso à informação tecnológica