Publicado em 26 abr 2022

Os lares viraram escritórios e se deve ter muito cuidado com o ar-condicionado

Redação

Aumento de 15% na venda de ar-condicionado no Brasil reforça a importância da escolha por produtos certificados que evitam riscos de incêndios e acidentes fatais. Um aparelho não certificado, além de não apresentar garantias sobre a eficiência energética -- podendo aumentar a conta de luz acima do esperado -- ainda pode colocar a instalação elétrica em risco, causando incêndios e curtos-circuitos. Outros riscos estão relacionados à saúde dos consumidores. Por não seguirem parâmetros de conformidade no que diz respeito à filtragem de ar, esses aparelhos podem tornar-se ambientes de proliferação e disseminação de vírus e bactérias nocivas à saúde.

 

Israel Teixeira – 

O home office mudou a relação com diversos itens e eletrodomésticos, antes considerados artigos de luxo, e que hoje são sinônimo de bem-estar e conforto, essenciais para quem trabalha em casa. Um desses casos são os aparelhos de ar-condicionado, indispensáveis para quem transformou o lar em escritório, e que deve lidar com temperaturas que facilmente atingem 40°C no verão em várias partes do país.

Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), o setor registrou aumento de 15% na venda de produtos desde o início da pandemia, em 2020. Recentemente, o Inmetro divulgou a realização de um ensaio em 115 modelos de sete equipamentos que fazem parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) - condicionadores de ar, refrigerador, máquina de lavar, televisor, ventilador de teto, ventilador de mesa e micro-ondas.

Deste total, 44 modelos (38% do volume ensaiado) apresentaram, pelo menos, uma não conformidade. Por esta razão, é fundamental estar atento às regulamentações vigentes desses aparelhos, evitando a compra de condicionadores de ar que possam colocar em risco a...

Artigo atualizado em 26/04/2022 06:51.

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