Publicado em 25 nov 2025

Os perigos da rinossinusite crônica com pólipos nasais

Redação

A rinossinusite crônica com pólipos nasais pode levar a complicações como a piora da asma, infecções recorrentes dos seios da face, obstrução nasal crônica e perda de olfato e paladar. Em casos mais graves, podem ocorrer deformações faciais e até problemas mais sérios nos olhos ou no cérebro, como celulite orbitária ou trombose do seio cavernoso, embora estas sejam raras.

A rinossinusite crônica com pólipos nasais (RSCcPN) é uma condição que pode levar a uma série de complicações e perigos associados à inflamação persistente das mucosas nasais e sinuais. Os pólipos nasais são formações benignas que podem obstruir as vias aéreas, causando sintomas como congestão nasal, perda do olfato e infecções sinusais recorrentes.

A obstrução causada pelos pólipos pode levar a infecções sinusais crônicas, que podem ser difíceis de tratar e podem exigir antibióticos ou intervenções cirúrgicas. Os sintomas persistentes, como congestão nasal e dor facial, podem afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, levando a problemas de sono, fadiga e dificuldades em atividades diárias.

Existe uma associação entre RSCcPN e asma, especialmente em pacientes com histórico de alergias. A inflamação nasal pode exacerbar os sintomas asmáticos.

Em casos raros, a infecção ou a inflamação pode se espalhar para as órbitas oculares, resultando em complicações como celulite orbital ou abscessos. A presença de pólipos pode levar à perda do olfato (anosmia), que pode ser temporária ou permanente.

Em casos graves, pode ser necessária a cirurgia para remover os pólipos e desobstruir as vias nasais, o que envolve riscos cirúrgicos. Mesmo após a remoção cirúrgica dos pólipos, há um risco significativo de recorrência, exigindo tratamento contínuo e monitoramento.

O tratamento da RSCcPN geralmente envolve o uso de corticosteroides intranasais para reduzir a inflamação e o tamanho dos pólipos, além de terapias complementares, como antibióticos para infecções sinusais. Em casos mais severos, medicamentos biológicos, como o Xolair, podem ser utilizados para controlar a inflamação.

A eficácia e a segurança do furoato de mometasona na profilaxia e no tratamento da rinite alérgica sazonal e rinite alérgica perene foram avaliadas em 18 estudos controlados e em um estudo clínico não controlado em aproximadamente 3.000 adultos (idades entre 17 e 85 anos) e adolescentes (idades entre 12 e 16 anos). Foram incluídos 1.757 homens e 1.453 mulheres, com um total de 283 adolescentes (182 meninos e 101 meninas) com rinite alérgica sazonal ou perene, tratados com furoato de mometasona em doses variando de 50 a 800 mcg/dia.

A maioria dos pacientes foi tratada com 200 mcg/dia. Esses estudos avaliaram os escores sintomáticos nasais totais que incluíam obstrução, rinorreia, prurido e espirros. Os pacientes tratados com furoato de mometasona 200 mcg/dia apresentaram redução significativa no escore total de sintomas nasais em comparação aos pacientes tratados com placebo.

Não se observou nenhum benefício adicional com as doses de furoato de mometasona acima de 200 mcg/dia. Um total de 350 pacientes foi tratado com furoato de mometasona durante 1 ano ou mais. A eficácia e a segurança do furoato de mometasona no tratamento de rinite alérgica sazonal e perene em pacientes pediátricos (idades entre 3 e 11 anos) foram avaliadas em quatro estudos controlados.

Foram incluídos aproximadamente 990 pacientes pediátricos com idades entre 3 e 11 anos (606 meninos e 384 meninas) com rinite alérgica sazonal ou perene tratados com spray nasal de furoato de mometasona em doses variando de 25 a 200 mcg/dia. Os pacientes pediátricos tratados com furoato de mometasona (dose diária total de 100 mcg, 374 pacientes) apresentaram uma redução significativa no escore total de sintomas nasais (congestão, rinorreia, prurido e espirros), em comparação aos pacientes que receberam placebo.

Não se observou nenhum benefício adicional com a dose diária total de 200 mcg de furoato de mometasona em pacientes pediátricos (idades entre 3 e 11 anos). Um total de 163 pacientes pediátricos foi tratado durante 1 ano. Em pacientes com rinite alérgica sazonal, furoato de mometasona promoveu melhora dos sintomas nasais (em relação ao placebo) em um período de 11 horas após a primeira dose, com base em um estudo de dose única em grupos paralelos com pacientes em um parque ao ar livre e em um estudo de unidade de exposição ambiental (EEU) e, no período de 2 dias, em dois estudos randomizados, duplos-cegos, controlados com placebo, em grupos paralelos, na rinite alérgica sazonal. O benefício máximo geralmente é atingido no período de 1 a 2 semanas depois do início da administração.

Artigo atualizado em 17/11/2025 02:50.
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